O toque do amor

Ontem eu estava assistindo ao programa Ser mulher, da Fox Life e relembrei o tempo em que meu filho tinha poucos meses de vida. Digo com toda certeza e sinceridade que, do dia do nascimento de Matheus até hoje, experimentei os melhores momentos da minha vida. Não tive, em 25 anos de vida, tantas emoções, tantas sensações  extremas e fortes quanto o sentimento que  me envolveu no dia 2 de maio de 2008, às 8:27 de uma linda manhã de outono.  Foi o dia mais lindo que já vivi. E daí em diante, aproveitei cada minuto. Nas fotos e vídeos guardo o primeiro chorinho na sala de parto, o primeiro olhar, o primeiro encontro, minhas lágrimas de amor e alegria em ver um serzinho que carreguei por 9 meses dentro de mim, sorrisos, choros, passeios...enfim, cada fase e momento do meu bebê.
Sinto falta de quando ele tinha entre 2 e 6 meses de vida porque tive o prazer de amamentar. Nesses momentos eu pegava em suas mãozinhas  e olhava dentro dos olhinhos dele e via os seus me olhando, dentro dos meus olhos. Equanto ele mamava, eu só agradecia à Deus pelo presente que tinha recebido, o meu filho, e ficava deslumbrada com as maravilhas que Ele faz, como dar à  uma mulher o poder de gerar um ser no seu ventre. Ficava observando as mãozinhas de Matheus, os pezinhos, os cabelos finos e lisos, os olhos cheios de inocência. Eu sabia o quanto aquela criança era ligada à mim. Até o ato de amamentar ligava as nossas almas. E era um momento mágico. Eu sentia Deus segurando a minha mão quando estava alimentando meu filho no peito.
O que me fez relembrar desse tempo quando vi o programa foi uma reportagem sobre a SHANTALA, a massagem do bebê. Depois que meu filho completou o 1º mês de vida, todos os dias eu colocava uma música de ninar que sempre ouvia durante a gravidez,  passava um óleo vegetal em minhas mãos e fazia essa massagem nele. Começava pelo rosto, depois os braços e mãozinhas, tórax, pernas e pezinhos. Tudo com muita calma e delicadeza, sem pressa. Ele gostava muito. Ficava quietinho. E eu amava esse contato das minhas mãos no corpinho frágil dele. O que me interrompia, sempre, era o choro de sono dele. Nem bem eu acabava de vestir a roupinha e ele já estava dormindo.
Algumas mamães que participaram do sorteio do livro "O sono do meu bebê" me pediram para dar dicas sobre gravidez, maternidade e cuidados com o bebê. Com base em minha experiência pessoal, aconselho às mamães à curtirem cada momento e a partir do 1º mês após o nascimento, praticarem a Shantala em seus filhotes. Vocês viverão momentos inesquecíveis e verão o poder que o toque tem de acalmar, acalentar e fortificar o elo de amor que existe entre uma mãe e seu filho.

Uma das músicas que eu tocava nesses momentos era essa:

Aprenda um pouco sobre a Shantala nesse vídeo: